Após uma longa jornada, a Casa das Ideias finalmente se reencontra com seu maior herói em Homem-Aranha: de volta ao Lar.
Que me perdoem os Vingadores, mas o aracnídeo sempre foi e sempre será o grande personagem da Marvel e vê-lo fora do universo cinematográfico da editora sempre foi traumático para os fãs. Após 5 filmes em que a Sony acumulou acertos e erros na adaptação do herói, chegou a hora dos estúdios unirem forças para que o aguardado “crossover” desse as caras.
Em De volta ao Lar, vemos a já manjada origem do herói dar lugar à integração do personagem ao MCU. Com participações especiais do Homem de Ferro, Capitão América, Happy Hogan e Pepper Potts, fica claro a intenção de tornar o jovem amigão da vizinhança vivido por Tom Holland parte da renovação que será inevitável após a Guerra Infinita contra Thanos.
Se o Universo Marvel se faz presente em diversas cenas da aventura, não falta espaço para apresentar novos coadjuvantes, companheiros e vilões que ajudarão a definir esta nova encarnação de Peter Parker. Além do ótimo Abutre de Michael Keaton, a trama reserva espaço para para futuras ameaças, com destaque para o Escorpião.
Quando a ação dá um tempo, vemos um filme repleto de humor e romance que honra a inspiração declarada no trabalho de John Hughes, pois este talvez seja o filme em que a difícil vida escolar de Peter teve maior destaque. Por outro lado, elementos como o Clarim Diário foram deixados para depois, bem como a relação de Peter com sua tia May. Marisa Tomei renova lindamente a personagem e cria uma May Parker com a cara do século XXI, mas tem pouco tempo de tela.
Homem-Aranha: De volta ao Lar é apenas uma introdução, mas traz uma mistura de elementos que agradará fãs antigos e também aqueles que acompanharam as mais recentes versões do personagem nas animações e mobile games.
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